Dalva, Geni, Omar, Nancy, Iris, George, Alcides.. formam a Diretoria da ACP, que está muito preocupada em promover eventos que ajudem a melhorar a qualidade de vida dos portadores desta insidiosa doença!!!!

31 outubro, 2008

O CÉREBRO ADULTO PODE AUTO-REPARAR-SE


“Pesquisadores do Instituto Pasteur e do CNRS acabam de identificar uma nova fonte de produção de neurônios no cérebro adulto. Os estudos, publicados no Journal of Neuroscience, demonstram a capacidade intrínseca de auto-reparação do cérebro.

Essa descoberta abre perspectivas insuspeitadas, especialmente para o tratamento das patologias neurodegenerativas, como as doenças de Parkinson e de Huntington.”


Um dogma posto em cheque

Os neurobiologistas sempre consideraram que o cérebro e a medula espinhal eram irreparáveis no caso de lesão ou doença. Em 2003, a descoberta de células tronco no interior do cérebro adulto por Pierre-Marie Lledo e sua equipe, do Instituto Pasteur, abalou este dogma central da neurobiologia. Os pesquisadores na verdade demonstraram que certas células não-neuronais, chamadas células gliais, podiam transformar-se em neurônios, capazes de integrar as redes de células existentes. No ano seguinte, o mesmo grupo identificou uma molécula encarregada de atrair essas células de sua zona de formação até o bulbo olfatório, numa outra região do cérebro.

Não-neurônios: novas áreas de produção


Em colaboração com a unidade Virologia Molecular e Vetorologia, dirigida no Instituto Pasteur por Pedra Charneau, os pesquisadores demonstram que estas células tronco do tipo glial, capazes de transformar-se em neurônios, são localizáveis não só na zona de formação identificada em 2003, mas igualmente ao longo do túnel através do qual migram os novos neurônios, bem como no bulbo olfatório.

Os pesquisadores puderam observar e comprovar diretamente este fenômeno graças ao desenvolvimento de um vetor viral capaz de orientar especificamente as células gliais e de torná-las florescentes. Após ter injetado este vetor na zona já conhecida, e a seguir em novos locais, constataram que numerosas regiões do cérebro ficavam florescentes, e possuiam por conseguinte a capacidade única produzir neurônios.


Estratégias terapêuticas: a esperança

A equipe, além disso, observou que a ausência de estimulação olfativa, provocada por uma lesão do órgão sensorial, intensificava a transformação das células gliais em neurônios. Esta formação exacerbada dos neurônios seria uma prova de que o cérebro possui propriedades intrínsecas de auto-reparação.

“Estes estudos trazem nova luz para as funções regenerativas do sistema nervoso central, sublinha Pierre-Marie Lledo. Desviando neurônios recém formados desde sua zona germinativa para as regiões lesadas, se poderia com efeito contribuir para formular novas estratégias terapêuticas para o tratamento das patologias neurodegenerativas como as doenças de Huntington e de Parkinson”."

FONTE: Portal da Ciência do Governo Francês

15 outubro, 2008







Palestra sobre Doença de Parkinson na Sociedade de Medicina com Dalva Molnar, no dia 15/10/2008 .














02 outubro, 2008

Pesquisa com célula-tronco deve ter R$ 9 milhões do BNDES

USP produz primeiras
células-tronco embrionárias
Pesquisadores da Universidade de São Paulo produziram as primeiras células-tronco embrionárias humanas do Brasil. É o primeiro resultado prático obtido no país desde a legalização das pesquisas com embriões humanos, pela Lei de Biossegurança, em 2005

As pesquisas nacionais com células-tronco poderão ganhar um reforço de R$ 9 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Com isso, o valor do financiamento para a formação de uma Rede Nacional de Terapia Celular (RNTC) e a construção de seis centros de pesquisa poderá chegar a R$ 30 milhões.

O anúncio foi feito ontem pelo secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Reinaldo Guimarães, um dia depois da notícia de que pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) produziram a primeira linhagem brasileira de células-tronco de embriões humanos.

A RNTC deve se concretizar ainda neste ano com a seleção de pesquisas apoiadas por dois editais públicos. Cerca de R$ 11 milhões serão reservados para pesquisas com células-tronco adultas e embrionárias.

Ao BNDES caberá a participação na construção de três dos seis centros de pesquisa. "Estamos conversando com o BNDES para que ele examine a possibilidade de participar da construção desses centros", disse Guimarães. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.